Um odor de doença.Vejamos vamos falar de doença certo? Com tantas que existem pouco queremos saber de seus sintomas, algo que deveríamos nos preocupar... Tantas pessoas morrem sem saber pelo que, e deixam tantas duvidas de como descobrir.
Á uma semana da morte, eu estava vivo, mas caminhava até a morte e mal sabia que em uma semana eu chegaria lá. (Em nome de Paulo Rodrigo Zambrano)
Em um dia jogando bola, no outro dia a mão inchou e a dor começou, da mão passou para as costas, tomei alguns medicamentos, das costa para os pés, já não andava mais e as muletas eram seus pés, de muletas ao chão, me rastejava até aonde conseguia, não urinava, não defecava, as manchas dominaram seu corpo amarelado que passou a ser pintado de vermelho, a febre atingiu 41° e o deliro dominou suas vistas, em um dia eu estava com meu pulmão puro depois de dois dias eu estava com pneumonia nos dois pulmões, o próprio hospital já não sabia mais o que fazer comigo, decidiram por mim que eu ficaria em casa para não ficar em corredores doentios de hospitais frios, fiquei com a minha mãe pouco tempo, fiquei na casa da minha irmã, 1 noite, porém foi suficiente para que eu fosse em paz, quando vi minha mãe descobri a verdadeira felicidade de uma presença e o quanto é importante realizar todas suas vontades, essa com certeza foi a melhor noite da minha vida, a ultima também. Em abril de 96 em um domingo eu recebi um homem, não tinha diagnostico para minha doença além da própria morte, fui encaminhado para o hospital já entrando na UTI em coma e isolado, os medicamentos vieram e vieram com muita força, já não se sabe se foi pro bem ou pro mal, mas depois que vieram os medicamentos eu fui embora mais rápido do que poderia ser, foi como se eu morresse depois de realizar a minha ultima vontade, estar com saúde, mesmo morto eu queria ter saúde, e tive, precisei morrer para saber porque sempre estive tão doente, já que ninguém nunca quis saber.
Inspirado em um fato. INSPIRADO!
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