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domingo, 6 de fevereiro de 2011

um adeus sem cores

Uma lágrima escorre pela maçã do rosto quando me lembro do que me fez se apaixonar por você, aquele sorriso radiante, aquele olhar brilhante, aquela menina tão viva que der-repente morreu ou que eu matei. A minha imaginação vai tão longe que consegue desenhar você perfeitamente saindo pela porta pela qual todos saem quando decidem não voltar mais, minha imaginação vai mais longe ainda quando imagina você voltando por essa porta e abrindo aquele mesmo sorriso de quatro meses atrás, aquele mesmo sorriso que você não evitava ao me ver, aquele sorriso que vinha logo após um beijo de carinho, aquele mesmo sorriso que eu decidi deixar para viver uma vida de saudade. Ou seja, talvez o melhor seja dizer adeus a todas as cores por um tempo, aquela cor do céu que me faz lembrar você, aquela cor de camisa que eu vejo sempre em você quando me lembro da ultima vez que te vi de verdade, a cor dos seus olhos ao dizer palavras sinceras ou implorar por mais tempo, a cor do gelo que rodeava o nosso primeiro beijo, a minha cor preferida que me lembra você, a cor de pele pela qual brincávamos sem ressentir, a cor dos lábios pelos quais desejei muitas vezes ter, só queria que essas cores, entre outras, sumissem do meu mundo, queria que todas as minhas lembranças não me lembrassem só você, queria que nunca tivesse deixado você ir embora ou mandado você embora, só quero ver seu sorriso de quatro meses atrás daqui dois anos.

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