- Talvez você devesse usar roupas mais comportadas, Valentina – ela disse sentando-se completamente nua na pia do banheiro
- Por quê? – aproximei o meu corpo do dela encostando o quadril na mesma.
- Por que coisas muito ruins podem acontecer – ela descruzou as pernas, foi me puxando de encontro ao seu corpo e continuou – coisas muito ruins
- O que, por exemplo? – disse mordendo o lóbulo de sua orelha. Senti sua pele se arrepiar sobre meus dedos, seus olhos ficarem escuros, e um sorriso malicioso surgiu nos lábios da garota ruiva, seus dedos se entrelaçaram nos meus e um suspiro quebrou o silêncio.
- Vem cá – sua boca parou a milímetros da minha. Eu senti a sua língua passando nos meus lábios, um arrepio subir pela minha coluna e sua respiração se misturar com a minha, seu sorriso contra meu lábio.
Minha mão voou até seu cabelo, puxando o rabo de cavalo que prendia o mesmo, sua boca continuava parada diante da minha, mexi um pouco o rosto, senti sua boca voar até o meu pescoço, meus dedos passearam pelo seu quadril e ela voltou a sorrir trazendo sua boca de volta até a minha ainda sem me beijar, suas pernas enlaçaram minha cintura e eu reuni toda a força que tinha para levantá-la de cima da pia, mas ela empurrou tudo o que tinha em cima, para o chão e se ajeitou com as pernas ainda mais abertas.
- Minhas cois... – Ela não me deixou terminar a frase e eu senti a sua boca colando na minha, sua língua procurando a minha com voracidade e suas mãos subirem por baixo da minha blusa.
- Fodam-se as coisas – ela disse tirando minha blusa e jogando longe. – Você não precisa disso agora Valentina. – sua boca voltou a procurar meu pescoço e meus dedos se enterravam cada vez mais em seu quadril e eu implorava por mais dela, seus dedos procuraram o zíper do meu short. – O que você precisa agora é de mim. – ela murmurou antes de eu puxar os joelhos dela e fazer seu sexo bater no meu por cima do short.
- Convencida. – suspirei mordendo seu lábio inferior, suas mãos foram abrindo o zíper do meu short e seus dedos passeando pela minha coxa, meus dedos procuraram sua pele, sua boca procurava meu pescoço e minhas unhas arranharam suas costas.
Ela encostou-se à parede fria do banheiro e foi me puxando pra cima da pia, eu ajeitei uma perna de cada lado do seu corpo, em nenhum momento ela tinha me beijado, apenas mantinha nossas bocas próximas, isso me deixava ainda mais excitada, seus dedos ao cós do meu short e foram descendo o mesmo até que eu estivesse somente de calcinha.
Suas unhas cravaram em meu quadril e ela me puxou com força, fazendo seu sexo bater no meu novamente, aquilo serviu pra me excitar ainda mais.
Desci da pia e ela se prendeu a minha cintura pelas pernas, sem separar nossos lábios, eu a levei pro quarto, ela foi cravando as unhas nas minhas costas e isso me deixava ainda mais molhada, antes que ela escorregasse e caísse no chão, eu a coloquei em cima da mesa.
- Eu vou te fazer gozar hoje. – Sorri enquanto ela ia se abrindo em cima da mesinha, seus olhos ficaram ainda mais escuros quando eu me aproximei dela novamente e levantei seu quadril e terminei de retirar sua calcinha, seu sorriso era malicioso e cheio de sensualidade. Seus dedos passearam pela minha barriga e encontraram meus seios, massageando-os rapidamente, sua boca encontrou meu pescoço, seus dentes encontraram meu queixo e minha garganta. Desci meus dedos até sua virilha, passei de leve as minhas unhas nos lábios e meus dedos chegaram até seu clitóris, depois até a sua entrada. Seus olhos se arregalaram e ela me olhou com certo medo. – Pela primeira vez, goza em mim, goza pra mim hoje. – Suas mãos abandonaram meus seios e seguraram meu rosto e os meus cabelos.
- Eu te amo, Valentina. – Sua boca se encaixou na minha. – Eu preciso de você. – ela mal terminou de dizer a frase e meus dedos penetraram e seu interior se contraiu em meus dedos, eu pude senti-la sorrir contra meus lábios.
Seus dedos apertaram minha bunda e sua mão procurou afastar minhas pernas, seus dedos tocaram meu clitóris e eu senti minha coluna arrepiar, sem tirar os dedos de dentro dela, eu levantei-a novamente e dessa vez a coloquei na cama.
Posicionei-me entre as pernas dela e continuei o vai e vêm com os dedos, seus gemidos aumentaram me excitando ainda mais, afastei os lábios de seu sexo, esperei alguns segundos e abocanhei seu clitóris, que latejava e seu interior se contraiu novamente em meus dedos. Deus! Eu iria morrer essa noite. Em pouco tempo ela estava gozando, gozando em mim, gozando para mim, pela primeira vez.
Seu corpo tremia, ela sorria e me olhava de um jeito inocente.
Deitei ao seu lado e ela se levantou, deitando a cabeça no vão entre meus seios.
- Diz para mim que nada disso vai acabar. – ela ainda tremia, seus olhos continuavam escuros, e suas costas brilhavam pelo suor.
- Eu trocaria a eternidade por essa noite, garota – Beijei o topo de sua cabeça e senti seu rosto afundar ainda mais entre meus seios, eu sabia que ela não sairia dali por nada, e eu agradeci por isso, sua mão apertou o lado da minha cintura e por lá ficou, eu entendi aquele gesto que dizia “você é minha”.
Ela acabou dormindo, eu fiquei observando seu sono por algum tempo.
- Eu também te amo, Melissa, eu também preciso de você. – sussurrei e seus dedos apertaram novamente minha cintura, ela tinha ouvido o que eu disse.
Seus olhos encontraram os meus em meio ao lusco-fusco do quarto e eu pude vê-la sorrir
- Achei que você nunca diria – disse em meio ao beijo que plantava entre meus seios. – Eu preciso ir embora.
- Sempre assim, não? Transamos e você vai embora. – segurei sua mão com força, como se implorasse para que ela ficasse ali comigo.
- Você sobrevive melhor sem mim Valentina, muito melhor sem mim, acredite. – Sorriu levantando-se e procurando suas roupas.
Toda vez que eu via sua silhueta saindo e a porta fechando, eu tinha vontade de morrer, mas não, eu nunca assumiria isso, ninguém precisava conhecer esse meu lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário